Quinze passos para estradas mais seguras
ter, 14/08/2018 - 11:21
Notícias e Eventos
A Comissão Europeia propôs a instalação padrão de 15 novos recursos avançados de segurança em carros novos, carrinhas, caminhões e autocarros.
As propostas incluem travagem de emergência avançada, assistência de manutenção de faixas, deteção de sonolência, prevenção de distração (para combater o uso do telemóvel), assistência de viagem inteligente (capaz de ler sinais de limite de velocidade), câmaras de marcha atrás, gravadores de dados, sistemas de monitorização de pressão dos pneus e tecnologia para auxiliar os condutores de caminhões e autocarros, a identificar utilizadores vulneráveis.
Erro humano
Além disso, a Comissão apelou à melhoria da segurança do condutor e dos passageios, sob a forma de melhores cintos de segurança e proteção lateral. E pretende ver um vidro de segurança equipado para melhorar as chances de pedestres e ciclistas que são atingidos por um veículo ou carrinha.Elżbieta Bieńkowska, comissária responsável pelo Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PMEs, afirmou: “90% dos acidentes rodoviários são causados por erro humano. Os novos recursos de segurança obrigatórios que propomos reduzirão o número de acidentes e abrirão caminho para um futuro sem motorista de condução automatizada.”
Harmonização
A Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis (ACEA) recebeu as propostas da Comissão, embora tenha salientado as deficiências nas infraestruturas rodoviárias, que impedem a evolução da segurança.Por exemplo, os sistemas de assistência de velocidade inteligente, baseados em câmaras de reconhecimento de sinalização rodoviária e bases de dados de limites de velocidade ligadas ao GPS, só funcionarão se os sinais de trânsito forem harmonizados em toda a Europa e as informações sobre os limites de velocidade forem viáveis.
Erik Jonnaert, ACEA secretário geral da ACEA, afirmou: “A tecnologia de veículos é apenas uma peça do complexo quebra-cabeças de segurança. Se quisermos avançar no novo objetivo da Comissão, de reduzir mortes e ferimentos graves para metade entre 2020 e 2030, é necessário dar mais ênfase a uma estratégia integrada de segurança rodoviária.”
Fonte:
FleetEurope