TAXI vs. UBER
Qui, 27/10/2016 - 15:36
Notícias e Eventos
Eventualmente uma das empresas com mais inimigos viscerais, a Uber tem vindo a aumentar a sua presença em todo o mundo. Os industriais e os condutores de táxis, que mais negativamente foram afetados pelo avanço da Uber, têm-se unido em enormes manifestações, sem resultados significativos, quando muito atrasando um pouco o plano de expansão da Uber.
A realidade é que em geral o público parece preferir a Uber aos táxis. Por razões várias, desde a facilidade com que se chama um carro e se paga no fim, à qualidade do serviço prestado, passando igualmente pelo menor custo.
Há duas coisas que me parecem interessantes nesta situação.
A primeira é que há apenas 10 anos ninguém conseguiria prever que uma startup se fosse repentinamente apoderar de uma franja significativa do transporte de passageiros em tantas cidades, ao ponto de ameaçar acabar com os táxis tradicionais. Há 10 anos a maior parte dos potenciais clientes não tinha um smartphone no qual correr uma app como a fornecida pela Uber. Essa forma de interação não estava ainda disseminada. A Uber necessitou de ter visão e de investir fortemente para chegar ao ponto em que se encontra atualmente.
Em segundo lugar, as frotas de táxis podem simplesmente promover as suas próprias apps. Não é ciência espacial. Na realidade, trata-se de uma plataforma relativamente simples. Baseado em GPS, o sistema envia uma mensagem aos condutores mais próximos de um ponto de recolha de cliente. Quando o primeiro condutor aceita o serviço, este é-lhe atribuído. A partir daí, trata-se basicamente de seguir a localização do smartphone que está no carro, bem como um sistema de tarifas, respetiva faturação e pouco mais.
Sendo assim, porque têm falhado as empresas de táxis ao tentar desafiar e vencer a Uber no seu próprio jogo? Afinal, as empresas de táxis já cá estavam, não teriam que realizar nenhum investimento massivo.
Em minha opinião, isto deve-se fundamentalmente à dificuldade que qualquer empresa tem em reinventar-se. A diferença entre a Uber e as empresas de táxis em geral não é só a app e a plataforma; é a sua estratégia e mentalidade. Os industriais de táxi tendem a a manter uma certa forma tradicional de executar o serviço que já não está em linha com o que os consumidores procuram.
Mais uma vez, estamos perante o cenário de “Sobrevivência dos mais aptos”.
A tecnologia pode certamente dar às empresas ferramentas para abrir novos caminhos, mas por si só não chega. As empresas precisam de se desafiar constantemente a mudar, desejavelmente na direção correta, antes que seja tarde demais.
Ao equipar a sua frota com o Frotcom, estamos a dar-lhe ferramentas que permitem à sua empresa proguedir neste mundo de acelerada competição. Agora cabe-lhe a si decidir como posicionar a sua empresa da melhor maneira, antes que os seus concorrentes o façam.
Há duas coisas que me parecem interessantes nesta situação.
A primeira é que há apenas 10 anos ninguém conseguiria prever que uma startup se fosse repentinamente apoderar de uma franja significativa do transporte de passageiros em tantas cidades, ao ponto de ameaçar acabar com os táxis tradicionais. Há 10 anos a maior parte dos potenciais clientes não tinha um smartphone no qual correr uma app como a fornecida pela Uber. Essa forma de interação não estava ainda disseminada. A Uber necessitou de ter visão e de investir fortemente para chegar ao ponto em que se encontra atualmente.
Em segundo lugar, as frotas de táxis podem simplesmente promover as suas próprias apps. Não é ciência espacial. Na realidade, trata-se de uma plataforma relativamente simples. Baseado em GPS, o sistema envia uma mensagem aos condutores mais próximos de um ponto de recolha de cliente. Quando o primeiro condutor aceita o serviço, este é-lhe atribuído. A partir daí, trata-se basicamente de seguir a localização do smartphone que está no carro, bem como um sistema de tarifas, respetiva faturação e pouco mais.
Sendo assim, porque têm falhado as empresas de táxis ao tentar desafiar e vencer a Uber no seu próprio jogo? Afinal, as empresas de táxis já cá estavam, não teriam que realizar nenhum investimento massivo.
Em minha opinião, isto deve-se fundamentalmente à dificuldade que qualquer empresa tem em reinventar-se. A diferença entre a Uber e as empresas de táxis em geral não é só a app e a plataforma; é a sua estratégia e mentalidade. Os industriais de táxi tendem a a manter uma certa forma tradicional de executar o serviço que já não está em linha com o que os consumidores procuram.
Mais uma vez, estamos perante o cenário de “Sobrevivência dos mais aptos”.
A tecnologia pode certamente dar às empresas ferramentas para abrir novos caminhos, mas por si só não chega. As empresas precisam de se desafiar constantemente a mudar, desejavelmente na direção correta, antes que seja tarde demais.
Ao equipar a sua frota com o Frotcom, estamos a dar-lhe ferramentas que permitem à sua empresa proguedir neste mundo de acelerada competição. Agora cabe-lhe a si decidir como posicionar a sua empresa da melhor maneira, antes que os seus concorrentes o façam.