Não siga aquele carro
Ter, 26/09/2017 - 15:20
Notícias e Eventos
De acordo com um estudo recente publicado na revista Frontiers in Psychology, os condutores que seguem outro carro para um destino, são mais propensos a tomar decisões de condução arriscada.
Quando não conhece o percurso até ao seu destino, pode ser que lhe peçam para seguir outro veículo.
Mas isso pode ser stressante; como perder facilmente o veículos que está a seguir ou envolver-se em comportamentos de risco, como conduzir muito rápido, fazer voltas erráticas e ficar muito perto do veículo em questão.
O medo de se perder e o esforço envolvido em manter o outro veículo à sua frente, incentiva decisões de condução precárias. Um estudo recente realizado por Robert Gray, professor de Engenharia de Sistemas Humanos na Universidade Estadual do Arizona, EUA, e publicado na revista Frontiers in Psychology, fornece provas sobre este assunto.
O Professor Gray e a sua equipa de pesquisadores recrutaram estudantes com carta de condução válida, para participarem numa simulação de condução.
Para começar, e para terem uma ideia do seu comportamento básico de condução, os participantes foram convidados a conduzir por onde quisessem numa cidade simulada. Os resultados foram comparados com a forma como os mesmos condutores se comportaram quando guiados por um sistema de navegação e quando pediram para “seguir o carro de um amigo”. Avaliando a velocidade geral, a distância ao carro da frente e o tempo que levou para mudanças de faixa, cada etapa incluiu perigos para ver como o seu comportamento mudava sob diferentes cenários de condução.
O estudo concluiu que, quando os condutores estavam a “seguir o carro da frente”, aproximavam-se rapidamente do veículo, fazendo voltas a velocidades mais erráticas, passando à frente de peões, acelerando ao longo dos semáforos à medida que ficavam vermelhos, e mudavam rapidamente de faixa, em comparação com a forma como conduziam com um sistema de navegação ou em condições normais. É importante notar que na simulação, o veículo principal e os veículos que o seguiam não infringiram nenhuma lei.
O Professor Gray conclui, oferecendo alguns conselhos para quando um amigo ou colega se oferecer para indicar o caminho, recusar educadamente, pegar no endereço e usar um mapa ou dispositivo de navegação para que possa chegar ao destino.
Poderá fazer a diferença entre chegar em Segurança, em vez de se arrepender.
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Quando não conhece o percurso até ao seu destino, pode ser que lhe peçam para seguir outro veículo.
O medo de se perder e o esforço envolvido em manter o outro veículo à sua frente, incentiva decisões de condução precárias. Um estudo recente realizado por Robert Gray, professor de Engenharia de Sistemas Humanos na Universidade Estadual do Arizona, EUA, e publicado na revista Frontiers in Psychology, fornece provas sobre este assunto.
O Professor Gray e a sua equipa de pesquisadores recrutaram estudantes com carta de condução válida, para participarem numa simulação de condução.
Para começar, e para terem uma ideia do seu comportamento básico de condução, os participantes foram convidados a conduzir por onde quisessem numa cidade simulada. Os resultados foram comparados com a forma como os mesmos condutores se comportaram quando guiados por um sistema de navegação e quando pediram para “seguir o carro de um amigo”. Avaliando a velocidade geral, a distância ao carro da frente e o tempo que levou para mudanças de faixa, cada etapa incluiu perigos para ver como o seu comportamento mudava sob diferentes cenários de condução.
O estudo concluiu que, quando os condutores estavam a “seguir o carro da frente”, aproximavam-se rapidamente do veículo, fazendo voltas a velocidades mais erráticas, passando à frente de peões, acelerando ao longo dos semáforos à medida que ficavam vermelhos, e mudavam rapidamente de faixa, em comparação com a forma como conduziam com um sistema de navegação ou em condições normais. É importante notar que na simulação, o veículo principal e os veículos que o seguiam não infringiram nenhuma lei.
O Professor Gray conclui, oferecendo alguns conselhos para quando um amigo ou colega se oferecer para indicar o caminho, recusar educadamente, pegar no endereço e usar um mapa ou dispositivo de navegação para que possa chegar ao destino.
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