Com os desafios colocados pela pandemia, está na hora da Waymo analisar a forma como pode rentabilizar e expandir o negócio dos veículos autónomos.

Dois anos mais tarde, está na hora da Waymo reavaliar a forma como pode rentabilizar o negócio dos veículos totalmente autónomos, tendo em consideração a improbabilidade de conseguirem rentabilizar o negócio com base nos utilizadores individuais, sendo mais provável que o façam com base nas viagens ou no número de quilómetros percorridos.
Perante a situação da pandemia por COVID-19 que o mundo enfrenta, a condução autónoma beneficiará enormemente dos efeitos prolongados do distanciamento social, uma vez que os clientes evitam cada vez mais o contacto com estranhos. Enquanto maior empresa do mundo de veículos autónomos, a Waymo beneficiará significativamente desta situação.
Contudo, receberam um financiamento de 2,5 mil milhões de dólares de investidores externos com a implicação de satisfazerem o apetite dos investidores por cerca de 8 a 10 mil milhões de dólares de retorno ao longo dos próximos quatro a cinco anos. Para cumprir este requisito, a empresa necessitará de uma base de cem milhões a mil milhões de utilizadores, tendo de começar a comercializar em breve.
Prevê-se que a Waymo tente comercializar até final de 2020 e que comece rapidamente a experimentar novas formas de maximizar a adoção pelos utilizadores até 2025.
Uma vez que é improvável que a empresa consiga rentabilizar com base nos utilizadores individuais, o plano consiste em cobrar ou incentivar a utilização da plataforma de acordo com a distância coberta. Isto significa que a Waymo tem de começar com uma elevada taxa de utilização de táxis robô para transporte de passageiros e entrega de encomendas, uma vez que estes veículos podem ser partilhados entre utilizadores, ser económicos por quilómetro e gerar grandes receitas com elevada quilometragem.
Fonte:
Fleet Forward
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